sexta-feira, 26 de setembro de 2008

E as eleições...

Pois bem estamos na reta final das campanhas eleitorais de 2008. No próximo dia cinco de outubro os brasileiros
deverão ir as urnas eleger os seus representantes municipais.

E neste momento eleitoral é dever do cristão exercer o seu papel de cidadão da melhor forma possível, orando e votando consciente. Todavia alguns evangélicos desavisadamente utilizam o pleito eleitoral com interesses próprios tornando se negligente para com os seus deveres.


Outros simplesmente ignoram a importância da Política e votam simplesmente por votar, não creio ser esta a melhor atitude do cristão, concordo com Calvino quando diz: "Querer rejeitar [ o governo civil] é uma barbárie desumana, pois que a sua necessidade entre os homens não é menor que a do pão, água, sol e ar, e sua dignidade é muito maior ainda" . Penso ainda que devemos ser mais sérios para com o nosso voto e utilizá-lo após analisar as propostas de cada candidato e pedir a Deus direção quanto em quem votar.

Naturalmente o tema sobre Eleição é amplo, e possivelmente volto a postar sobre este assunto após as eleições, reconhecendo sempre que Deus é soberano nas suas escolhas. Oremos pelo nosso país.


Thiago de Souza Dias

Referências
Calvino, As Instituas vol.4 p. 147

sábado, 23 de agosto de 2008

Apesar de não conhecer o Pastor Marcelo Aguiar, autor do artigo transcrito abaixo e nem ser um apreciador da Revista Comunão, tenho que dizer que o presente artigo é importante no contexto atual em que vivemos, onde o Pós-Modernismo, tem adentrado a Igreja através do Pragmatismo, Relativismo e Ecumenismo e distanciado a mesma das verdades centrais do Evangelho. Concordo com o autor quando diz: "No Tempo em que não éramos "Gospel" éramos conhecidos como crente. Talvez precisássemos retornar essa condição". Que Deus nos edifique através deste artigo.

NO TEMPO EM QUE NÃO ÉRAMOS "GOSPEL"

Na edição de junho da Revista Comunhão, li o excelente artigo do pastor Josué Campanha, intitulado "Eu prefiro não ser 'gospel'". Apreciei bastante o que encontrei ali. Nas palavras do pastor Josué, "no tempo em que não éramos 'gospel', pastor ainda era respeitado e podia comprar a crediário. Não tínhamos bancada evangélica, que, segundo a imprensa, só gera escândalos. Não precisávamos de prêmios para artistas e escritores de sucesso ou para igrejas qe se tornaram famosas. No tempo em que não éramos 'gospel', o show ainda se chamava louvorzão, não cobrava ingresso e não precisava de camarote vip para os artistas".
A primeira vista, essas declarações podem parecer saudosista e pessimistas. Entretanto, não é este o caso. São palavras proféticas, de alguém que não está idealizando o passado, mas mostrando preocupação com o futuro. Porque se as coisas continuarem no mesmo ritmo e rumo, a igreja evangélica brasileira corre o risco de perder a relevância. Já há algum tempo muitos estão se curvando diante do altar da popularidade, do crescimento e da visibilidade. Acontece que ninguém pode servir a dois senhores. No tempo que não éramos "gospel", éramos conhecidos como "crentes". Talvez precisássemos retornar essa condição.
Cerca de mil e setecentos anos atrás, Constantino declarou o Cristianismo religião oficial do Império Romano. Foi um duro golpe para uma igreja que cresceu afrontando toda espécie de perseguições e perigos. Logo o zelo evangelístico arrefeceu, as hereseias e as práticas pagãs passaram a ser toleradas num clima de sincretismo, e a cristandade entrou numa fase de decadência. Parece que, mais uma vez, corremos o risco de ser decadência. Parece que, mais uma vez, corremos o risco de ser seduzidos pelo poder. Agora, não necessariamente pelo poder político, mas pelas forças do mercado, da economia e do culto à celebridade.
Professar a fé em Cristo será, sempre, nadar contra a corrente. Será discordar do individualismo, do materialismo, do pragmatismo e de tantos outros "ismos" que povoam o mundo pós-moderno, Será deixar-se levar pelo Espírito Santo, que sopra onde quer (João 3:8). O Cristianismo consiste em tomar a cruz de Cristo e segui-lo. Isso não mudou com o tempo, nem haverá de mudar. Enquanto fizermos essa escolha, Deus estará conosco. No momento em que olharmos em outra direção, sua marca será apagada daquilo que somos e fazemos.
Dizem que quando o grande teólogo católico Tomás de Aquino visitou Roma, o Papa fez questão de mostrar-lhe, pessoalmente, todas as obras da arte, relíquias e tesouros do Vaticano. Aqueles eram dias de prosperidade, e o sumo pontífice estava particularmente orgulhoso com tudo o que havia alcançado. Então, numa refêrencia às palavras ditas por Pedro e João ao coxo na porta Formosa (Atos 3:6), o Papa disse ao teólogo: "Como vês, Tomás, a Igreja não pode mais dizer: "Não tenho ouro nem prata". Tomás de Aquino respondeu: "É verdade. Mas ela também não pode mais dizer: 'Levanta-te e anda'.
Qual é a nossa escolha? O que preferimos poder ou não poder poder dizer? Será o crescimento dos evangélicos no Brasil a evidência de um avivamento esperitual? Ou será o prelúdio de uma decadência, assim como uma lâmpada que está para se queimar brilha fortemente antes de, finalmente, apagar? O Lado bom de nos fazermos estas perguntas é que podemos determinar as respostas. Não é tanto a questão de descobrir algo, mas de fazer algo. Só depende de mim e de você.
Artigo extraido da Revista Comunhão Nº 131; Página nº 58
Marcelo Aguiar- Pastor adjunto da Igreja Batista Mata da Praia, em Vitória psicólogo clínico e escritor.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Tenho o prazer de postar outro artigo escrito pelo amigo e irmão em Cristo Rafael L. Ferrai. Artigo este intitulado Miserável Homem que Eu Sou, onde retrata de forma precisa quem é o homem e como o mesmo precisa da Graça de Deus. Oro para que este artigo possa nos instruí a sermos servos gratos a Deus pelo grande amor que nos amou.

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Miserável Homem que Eu Sou!
Sendo nós ainda pecadores, Ele nos deu arrependimento. Estando nós ainda mortos em nossos delitos e pecados, Ele nos vivificou. Sendo inimigos da cruz, fomos reconciliados. Sendo nós ainda resistentes a Sua vontade, Ele, com sua infinita misericórdia, nos convenceu do pecado, e assim, onde abundou o pecado, superabundou Sua graça. Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo Nenhum! - Responde Paulo em sua carta aos romanos, e continua: como viveremos ainda para o pecado, nós os que para ele morremos? ( Rm6:2 ).
Paulo entendia que Deus o havia escolhido antes da fundação do mundo para a Salvação, e por isso, estava plenamente certo de que aquele que começou essa boa obra em sua vida, certamente a completaria ( Fp1:6 ). Paulo, porém, sabia de sua responsabilidade de lutar contra o pecado como um bom soldado de Cristo. Charles Spugeon chama essa batalha de “A Maior Luta do Mundo” ( um de seus grandes livros ) e nós, filhos de Adão, também sabemos o quanto essa batalha tem sido intensa. Paulo vai mais longe e, como se estivesse falando por nós, ele começa a detalhar esse intenso combate entre a carne e o Espírito:
O que faço não aprovo, o que quero não faço, mas o que aborreço, isso faço. Na minha carne não habita bem algum, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Eu sou carnal, vendido sob o pecado. Quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Tenho prazer na lei de Deus, mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (Rm 7)
Precisamos levar mais a sério nosso querer e agir, nossas vontades e atitudes. O Deus que perdoa pecados é o mesmo que diz: Sede santos!(1Pe1:16 ) Antes de lermos: temos um advogado, nós lemos: Não pequeis!( 1Jo2:1 ) Jesus disse a mulher adultera: Nem eu também te condeno. Mas continuou, vai-te e não peques mais.( Jo8:11) O Deus Soberano que nos elegeu também manda-nos confirmar nossa eleição.( 2Pe1:10 ) Se Deus realmente te predestinou meu irmão, Ele também te santificou e quer a sua santificação. A Bíblia realmente diz que não há nenhum homem que não peque, mas também diz que a inclinação da carne é inimizade contra Deus, e que isso entristece o Espírito Santo. (Rm8:7 / Ef4:30 )
O pecado é algo sujo, corrupto, profano, enganoso, e segundo Paulo, excessivamente maligno ( Rm7:13 ). O ato de pecar é tremendamente triste. O pecado é enganoso porque por um pouco de tempo, ( Hb11:25 ), traz gozo para aquela velha natureza caída que ainda está em nós, na qual não habita bem algum. Vamos refletir sobre esse “pouco de tempo”, o momento do pecado, que é extremamente terrível e nojento. É neste momento que olhamos para nossos membros e notamos a presença de outra lei que batalha contra tudo que temos aprendido de Deus. É neste momento que só você e Deus podem ver um homem imundo, terreno, pecador, carnal, vendido sob o pecado. Neste momento colocamos nosso querer no lugar do querer do Pai, é quando esquecemos do sermão do último domingo, esquecemos de Deus, esquecemos da cruz, esquecemos daquele que nos deu arrependimento, que nos vivificou, reconciliou e nos convenceu do pecado. Esquecemos daquele que nos amou e nos escolheu antes da fundação do mundo. Como é triste pecar contra esse Deus tão maravilhoso! Nós que devíamos estar o honrando e o glorificando, agora pelo contrário, estamos magoando o Deus que é o Único Deus, preferindo o prazer do pecado ao prazer de sua doce e amável presença santa.
Aqui cabe a profunda e quebrantada auto-análise do apóstolo Paulo: Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
É neste momento que notamos o quanto somos pó e carecemos, precisamos, sim, necessitamos mais do que Tudo, da ajuda de Deus, da graça de Cristo, da intercessão do Espírito Santo.
Que Deus tenha misericórdia de nossas vidas e renove em nós um Espírito reto.
( Sl 51:1,10 ) Que o Espírito Santo quebrante nossos corações e nos convença dia-a-dia de nossas atitudes infiéis.( Sl51:17 / Jo16:8 ) Que o sangue de nosso Senhor Jesus nos lave completamente de nossas iniquidades e nos purifique dos nossos pecados ( Sl51:2) e que nós meus irmãos, confessemos nossas falhas a Deus e ...“...deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé...”( Hb 12:1a / Hb 12:2b ).
Graça e Paz!
Rafael Lelis Ferrari

sexta-feira, 23 de maio de 2008

TUDO É VAIDADE...

O termo vaidade segundo o aurélio significa: Qualidade do que é vão, ilusório, instável ou pouco duradouro; desejo imoderado de atrair admiração ou homenagens, presunção, fatuidade, coisa fútil ou insignificante; frivolidade, futilidade, tolice.

Compartilho com os irmãos a música Tudo é Vaidade, do compositor, cantor, João Alexandre que de forma talentosa nos alerta sobre o risco da vaidade no decorrer da história.
Que analisemos nossas atitudes e sejamos edificados com esta múscia.


"Vaidade de vaidade, diz o pregador, tudo é vaidade" (Eclesiastes 12:8)