"Ora, quando dizemos que não há nada no ser humano que exalte o seu coração, entendemos que não há nele nada do que se orgulha
r. Portanto, se parece bem a todos, dividamos assim o conhecimento que o homem deve ter de si mesmo. Em primeiro lugar, deve considerar para que fim ele foi criado e foi dotado de dons singulares da parte de Deus. Essa meditação o incita a meditar na vida futura e a querer servir a Deus. Em seguida, que avalie as suas riquezas, ou melhor, a sua indigência. Conhecida esta, seja ele abatido, caindo em extrema confusão, como que reduzido a nada. A primeira consideração tende a isto - que ele saiba qual é o dever e o seu ofício. A segunda, que ele saiba quanto é capaz de fazer o que deve. "
r. Portanto, se parece bem a todos, dividamos assim o conhecimento que o homem deve ter de si mesmo. Em primeiro lugar, deve considerar para que fim ele foi criado e foi dotado de dons singulares da parte de Deus. Essa meditação o incita a meditar na vida futura e a querer servir a Deus. Em seguida, que avalie as suas riquezas, ou melhor, a sua indigência. Conhecida esta, seja ele abatido, caindo em extrema confusão, como que reduzido a nada. A primeira consideração tende a isto - que ele saiba qual é o dever e o seu ofício. A segunda, que ele saiba quanto é capaz de fazer o que deve. "(CALVINO, João As Institutas, p. 83)
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